sábado, 24 de março de 2007

Gosto de...

Gosto de observar mas prefiro agir. Gosto de comer e de beber. Gosto de velocidade e de sentir medo. Gosto de dormir mas prefiro estar acordado. Gosto da Natureza mas acho que a urbanização tem mais a haver comigo. Gosto de animais que não os chamados domésticos. Gosto de falar e de ouvir. Gosto da noite embora goste do sol. Gosto de sair à noite e deitar-me tarde. Gosto de têr opiniões diferentes e debatê-las. Gosto dos cheiros das estações do ano, da chuva a cair em terra seca mas o melhor de todos é o cheiro a mulher. Gosto de me divertir com muita gente mas prefiro com os do costume. Gosto de passar horas a falar sobre nada que na realidade é tudo. Gosto de hoquéi em patins, futebol e andebol. Gosto do FCP. Gosto de música. Gosto de me deixar levar pelo som, seja para dançar, cantar ou chorar. Gosto de me divertir. Gosto de pensar. Gosto de conhecer gente nova mas prefiro reencontrar pessoas que já passaram por mim. Gosto de piropos. Gosto de gente inteligente.
Gosto de tudo o que magoa.
Gosto que gostem de mim.
Gosto de gostar.
Como é bom gostar...



Respect!

8 comentários:

Anónimo disse...

The best....

"Gosto de tudo o magoa."


Clap! Clap! Clap! [salva de palmas]



A gaja dos cornos

sHot disse...

E nós gostamos de ti assim! :P

Anónimo disse...

Quando se tem medo de gostar,
Quando se esconde o que realmente se sente,
Quando se afasta quem realmente gosta de nós,
isso é gostar??

putas e vinho verde disse...

Porque não?!
Cada um é como cada qual...



Respect!

Anónimo disse...

O medo bloqueia-nos e impede-nos de viver a vida no seu melhor.
Se temos medo de gostar e escondemos aquilo que realmente sentimos, não vamos desfrutar verdadeiramente esse sentimento.
Pode ser “gostar”… Mas é um “gostar em parte”… e não no seu todo!
É como deixar que a vida passe por nós… e nós não passamos nela!
Uma mera existência, sem vivência!

putas e vinho verde disse...

Caro(a) anónimo, embora possa concordar com o que escreves tenho também a dizer que ninguém é capaz de gostar como daquela longinqua primeira vez. Ou melhor ainda, como daquela ultima vez, essa em que prometemos a nós mesmos que não vamos tornar a cair no erro.
Não acho que nos retraimos por medo mas sim por conhecimento. Sabemos que, a correr mal (e não corre sempre?) vamos tornar a ficar mal. muito mal.
Acho que se podermos evitar ficar nesse estado lastimoso, fazemo-lo. Não que não nos passe pela cabeça que desta é que vai ser, que agora vai tudo correr efectivamente bem.
Mas não corre e voltamos ao mesmo.
Respeito quem se atire constantemente de cabeça mas compreendo perfeitamente quem não o faça.
Quem está bem, quem está mal...
Time is the judge, the jury and the executioner.


Respect!

Anónimo disse...

Sou capaz de entender os teus motivos embora não ache a atitude a mais correcta.
Ninguém é capaz de ter a certeza de como as coisas irão correr. Acho que é sofrer por uma hipótese…que não sabemos a probabilidade de acontecer! Valerá a pena? Não se sofrerá mais assim do que depois de ter tentado que as coisas corram bem (caso não corram)?
Não sei qual de nós estará certo. Também não pretendo chegar a essa conclusão. Só queria mostrar uma maneira diferente de “ver” a vida.
Para que a vida faça sentido (pelo menos para mim!) acredito que não pode sempre correr mal!

Deixo-te com um pensamento de Um Senhor!

“Lamentar uma dor passada, no presente, é criar outra dor e sofrer novamente.”
William Shakespeare

putas e vinho verde disse...

É impossivel não a lamentar até que venha outra.
Quando ela chegar cá estaremos para tornar a ir ao fundo e, mais tarde, voltarmos a renascer.
Mais sábios?
Pelo menos mais experientes.



Respect!